TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO EM VINAGRES COMERCIALIZADOS EM OURO PRETO DO OESTE-RO
DETECÇÃO POTENCIOMÉTRICA, COLORIMÉTRICA DIRETA E DE RETORNO, RETROTITULAÇÃO E CONDUTOMÉTRICA
Resumo
Este trabalho investigou a acidez em vinagres (Álcool, Tinto e de Maçã) das marcas (A e B) comercializados em Ouro Preto do Oeste – RO, por titulação volumétrica com detecção potenciométrica, colorimétrica, condutométrica e retrotitulação. Todos os dados foram submetidos a teste estatístico com intervalo de confiança (IC) 99%. De acordo com os resultados apenas o da Marca A (Maçã) está fora dos padrões estabelecidos pela legislação vigente do Brasil. A legislação brasileira exige de 4,00% a 6,00% de ácido acético em vinagres segundo Brasil [1], protegendo a genuinidade destes produtos conforme expressa Grananda et al. [2]. A Marca A (Maçã) apresentou acidez de 3,671% ± 0,064%. A Marca B apresentou-se dentro dos padrões exigidos pela legislação [1], com todos os valores de acidez acima de 4,00%. Pelo teste t de Student, os intervalo de confiança foi para a Marca A (Maçã) de 3,540% ≤ μ ≤ 3,80%, onde μ pode ser o valor médio de acidez de cada método aplicado. Isto garante que, para qualquer método escolhido ao analisar o lote referido da Marca A (Maçã), o valor da acidez terá 99% de probabilidade de estar dentro do IC determinado. Considerando o teor de 4%, e a aplicação do teste t de Student para o vinagre da Marca A (Maçã) sobre os métodos, o IC é de 3,870% ≤ u ≤ 4,13%, demonstrando uma acidez de 3,671% ± 0,064% significativa e abaixo do valor permitido. A acreditabilidade e conformidade dos métodos neste trabalho demonstram confiança em manter produtos dentro dos padrões exigidos pela legislação brasileira.
Referências
[2] GRANANDA, G. G. et al. Vina-gres de folhas de videira: aspectos sensoriais. Boletim Centro de Pes-quisa de Processamento de Alimen-tos, v. 18, n. 1, p. 51-56, 2000.
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